sábado, 3 de outubro de 2009

Traços à palhaço.

Contaram-me essa história recentemente:

"Certa vez, numa cidadezinha do interior apareceu um circo, e entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias. Também era um conselheiro para as crianças e jovens que o procuravam.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: “não posso procurar o circo... eu sou o palhaço”.

Um comentário:

  1. a clara ironia...
    ele vivia fazendo os outros rir, mas ele mesmo não ria...egoismo das pessoas? quem sabe.

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