Da primeira à última manhã
A gente se promete, remete, impõe
Que daquela primeira à última manhã
A gente sai do centro do círculo
E passa a vê-lo por inteiro
A vista é torta, a dor vê pouco e demais
A mentira é sincera, e sabe acreditar
A culpa sabe amar mais que o amor
O ego entende mais de dor do que a falta
O centro é um vício
O ego é um vício
A culpa é um vício
O amor é a vítima, mentirosa!
Que de tão sincera, passa a não existir
Por aquela última manhã
Da primeira a ultima manhã
Fecho esse ciclo
Você não foi amor
Você era um vício.
E há de alguém dizer que amor nada mais é do que um vício
Jogado num texto cru
Com cheiro de recomeço.
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